Policial militar é acusado de matar taxista com 3 tiros


Uma discussão por causa de som alto em uma festa acabou na morte do taxista João Quirino Martins, 57, executado com 3 tiros por volta das 23h de terça-feira, no bairro Mapim, em Várzea Grande. O principal suspeito do crime é o soldado PM Nascimento, lotado na Companhia da Polícia Militar do bairro Jardim Imperial e que está foragido.

O taxista foi morto na rua, em frente à casa dos vizinhos onde ocorria uma festa desde o início da noite. Logo após o crime, os moradores e pessoas que estavam na festa fugiram e, até o final da manhã de ontem, não haviam voltado à residência.

O crime aconteceu na rua das Orquídeas, na quadra 11, em frente ao lote 12. Segundo familiares do taxista, ele havia acabado de chegar em casa. Apresentava sinais de embriaguez e ficou irritado com o barulho da música alta que vinha do vizinho ao lado. Saiu de casa e foi até o local falar com os moradores.

Logo depois voltou enfurecido e disse para a mulher que ou mataria alguém ou iria preso. Armou-se com uma faca de cozinha e saiu para rua novamente. Em seguida, a mulher e os netos escutaram os 3 disparos. Quando chegaram ao local a vítima já estava agonizando.

Quirino foi atingido por um tiro na cabeça, um no peito e outro no braço. Na mão direita ainda segurava a faca de cozinha. Uma equipe do Samu esteve no local e ao chegar apenas constatou a morte de João.

De acordo com testemunhas, o assassino fugiu rapidamente, em um veículo Fox, cor preta.

Quirino estava há anos na profissão e atualmente atuava em um ponto de táxi em frente a prefeitura de Cuiabá. Segundo familiares, sempre demonstrou ser uma pessoa tranquila. Vizinhos do local do crime confirmaram que realmente o volume da música tocada na festa estava muito alto e podia ser ouvido há quadras do local. A casa da vítima fica muito próxima a do vizinho.

O caso será investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e a delegada responsável pelo caso é Silvia Pauluzi.

Por meio da assessoria de imprensa, o Comando da Polícia Militar se limitou a dizer que já foi informado do envolvimento do soldado no crime e que ele se encontra foragido.


A GAZETA

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