Policias incineram 140 quilos de droga em Cáceres


As polícias Federal e Civil em Mato Grosso incineraram mais de duas toneladas e meia de entorpecentes, apreendidas no Estado, em mais de 140 apreensões ocorridas entre os anos de 2004 e 2010.

Somente a PF queimou 1.827 quilos de cocaína, 481 quilos de maconha, 135 gramas de haxixe e um frasco de lança perfume.

A Polícia Civil, em Cáceres, incinerou 140 quilos de pasta base de cocaína. No país inteiro foram incinerados mais de 40 mil quilos. A incineração com ordem judicial fez parte do calendário anual das comemorações da Semana Nacional de Combate às Drogas.

Em Mato Grosso, a droga mais apreendida é a cocaína, sendo que apenas em 2009 foram apreendidas, mais de 3,2 toneladas da droga. A maconha aparece em segundo lugar, com mais de 720 quilos apreendidos em 2009. Neste ano, a Polícia Federal no estado já acumula mais de uma tonelada de cocaína apreendida. Além dos 140 quilos incinerados, na quinta-feira, em Cáceres, conforme o delegado Percival Eleutério de Paula existem “estocados” mais 100 quilos da droga que não foram queimados por falta de autorização judicial, tendo em vista que os processos estão sendo transitados e os réus ainda não foram julgados.

Da incineração feita em Cáceres, constam os 60 quilos apreendidos recentemente, quando a droga foi arremessada de uma aeronave em uma fazenda no município de Glória D´Oeste. Desse total, cerca de 10 traficantes foram presos. A droga incinerada, em Cáceres, conforme a autoridade policial é avaliada em R$ 4 milhões. “Levando em conta que eles (traficantes) misturam outros produtos fazendo triplicar o peso e os valores que são praticados por quilo na Bolívia de R$ 5 mil, em Cáceres, R$ 8 mil, em São Paulo R$ 15 mil e no Nordeste R$ 20 mil, a avaliação é de que essa droga valeria R$ 4 milhões”, explicou.

O delegado revelou que o restante da droga será incinerado, no final do ano, quando os processos dos envolvidos já tiverem sido transitados e julgados. Assinalou que é necessário que se faça a incineração com mais freqüência para evitar que o produto seja resgatado por grupos criminosos como já ocorreram em várias cidades da região. “Além do odor insuportável. É necessário que as incinerações ocorram com mais freqüência. É muito perigoso, manter a droga estocada nas delegacias. Temos que evitar correr o risco de haver um resgate, como já ocorreram em várias cidades da região”.


Jornal Expressão

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