Discórdia no assentamento Jonas Pinheiro termina em morte

A suposta invasão de uma área de terra, no assentamento Jonas Pinheiro, Jonas Pinheiro (Poranga), em Sorriso (410 km de Cuiabá), terminou na morte de Francisco das Chagas da Silva, 33 – o “Cabeção” a última terça-feira (11). A vítima foi morta a golpes de facão no tórax, cabeça, costa e o braço direito - um dia depois de ter discutido com o homem conhecido como, “Negão Doido”, tido como principal suspeito do crime.

Os proprietários dos lotes e invasores do assentamento Jonas pinheiro, na segunda-feira, dia 10 tentaram um entendimento para colocar fim ao impasse gerado pela invasão de terras onde estão assentadas 18 famílias. Mas, mesmo antes da reunião começar Francisco Chagas (Cabeção), apontado como responsável pela invasão desentendeu-se com “Negão Doido” - que no calor da discussão desferiu um golpe de facão, no braço esquerdo da vítima um dia antes do crime. A Polícia Militar foi acionada e teve que se deslocar até a local para conter os ânimos. Resultado: Francisco e mais cinco pessoas foram encaminhadas à delegacia Civil de Sorriso para esclarecimentos, apenas “Negão” não foi encontrado.

Segundo testemunhas, “Negão” havia ameaçado Francisco de morte, que foi encontrado morto no final na manhã de ontem, a 60 metros de sua residência em área de vegetação queimada.

O corpo de bombeiros foi acionado, e no local confirmou o óbito, segundo a perícia o homicídio possivelmente teria acontecido durante a noite ou pela madrugada, tendo em vista o estado que o corpo se encontrava.

As testemunhas que encentraram o corpo da vítima relataram a polícia que "Negão Doido" em companhia Geni Alves da Silva, 40, estiveram nas proximidades do lote de Cabeção horas antes do crime ocorrer. Ambos foram vistos em um veículo do modelo Gol de cor branca.

Conforme informações, Geni teria um caso amoroso com “Negão Doido” e a mesma o motivou de cometer o crime, já que Francisco Chagas, no dia 22 de dezembro, teria agredido Geni com socos e chutes, segundo aponta boletim de ocorrência lavrado por ela.

Nego Doido ainda permanece foragido, e, Geni nega a participação no crime - alegando que não esteve em contato com suspeito e a vítima desde quando registrou a ocorrência na delegacia da cidade de Sorriso .


Izabela Andrade
Redação 24 Horas News